
O presidente do Equador, o conservador Daniel Noboa, foi declarado como o vencedor do segundo turno das eleições de domingo (13/04). Com 92% dos votos válidos contados, o candidato conservador tinha 55,8% dos votos, contra 44,1% para a sua rival, Luisa González, candidata de esquerda. O pleito ocorre num momento de alta tensão social e política para o país, desafiado pela ascensão da violência e de grupos criminosos.
A apoiadores, González disse que solicitaria a recontagem dos votos, sem reconhecer oficialmente uma derrota nas urnas e falando em "ditadura". A diferença registrada entre os candidatos era de 1 milhão de votos, o equivalente a 12 pontos percentuais.
"Estamos vivendo a fraude eleitoral mais grotesca da história da República do Equador", disse González, sem apresentar provas que sustentem a denúncia.
A candidata, do partido Revolução Cidadã, liderado pelo ex-presidente Rafael Correa (2007-2017), argumenta que pesquisas de intenção de voto e boca de urna tinham apontado a sua vitória. A votação apertada no primeiro turno, que terminou com 16 mil votos de vantagem para Noboa, prenunciava uma disputa acirrada para a rodada final.
Já Noboa, candidato pelo Ação Democrática Nacional, comemorou os resultados, afirmando não ter dúvidas da sua vitória. Ele se pronunciou num pequeno palco montado na sua casa de praia em Olón, onde vive com a esposa, a influenciadora Lavinia Valbonesi, e a mãe, Annabella Azín, deputada eleita cotada para presidir o Parlamento do Equador.
Band News
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