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Pastor Osiel Gomes cobra ordem em cultos da Assembleia de Deus: ‘Não é hospício’


O pastor Osiel Gomes fez duras críticas a práticas observadas em cultos da Assembleia de Deus, apontando que algumas delas se distorcem da ordem bíblica. A declaração foi feita durante uma pregação recente em sua congregação.

Osiel Gomes se posicionou contra manifestações como o ato de cair ao chão, soprar fiéis e os exageros emocionais presentes em certos cultos: “Pastor pentecostal não derruba crente. Não passa paletó para crente cair”, afirmou, referindo-se a práticas que, segundo ele, não têm respaldo nas Escrituras.

Ele destacou que essas práticas neopentecostais foram introduzidas por pregadores estrangeiros, citando Benny Hinn como exemplo de influências estranhas à tradição pentecostal.

O pastor também mencionou o missionário sueco Daniel Berg, um dos fundadores da Assembleia de Deus no Brasil, para reforçar seu ponto de vista: “Ah, mas o Daniel Berg subia pela parede. Se ele subia, era problema dele. Eu tenho que ir para o que a Bíblia diz”, declarou, sublinhando que a fé deve se fundamentar nos princípios bíblicos, em vez de seguir experiências pessoais ou práticas individuais.

Em seu discurso, Osiel criticou ainda a teologia da prosperidade, que tem sido amplamente disseminada em algumas igrejas pentecostais. Segundo ele, antigamente os crentes viviam de maneira simples, mas eram felizes:

“Todo mundo queria imitar os clássicos. Hoje, os clássicos estão imitando os neopentecostais”, disse, referindo-se à propagação de conceitos como a teologia da prosperidade e a prática do “manto”. Ele criticou também a banalização dos dons: “Tem irmão que leva línguas estranhas na brincadeira. Não tinha nada disso na Assembleia de Deus”, desabafou.

Osiel condenou ainda a desordem nos cultos, afirmando que a igreja não deveria se assemelhar a um local de confusão: “Aqui não é hospício, é Igreja de Deus!” exclamou, reprovando práticas como “rolar no chão” e “gritar sem propósito”. Ele enfatizou que, para ele, muitas pessoas se concentram em manifestações externas, em detrimento do ensino bíblico profundo.

O pastor questionou ainda a coerência de alguns fiéis, que demonstram fervor na igreja, mas não refletem esse comportamento em sua vida cotidiana: “Nunca viram um pastor pregar que um homem cheio do Espírito Santo sabe amar a esposa?”, indagou.

Ele também enfatizou que é preciso que a espiritualidade se reflita de maneira prática, não apenas em momentos de culto. Ao encerrar sua mensagem, Osiel citou Efésios 5:18, que orienta os cristãos a buscar a plenitude do Espírito Santo sem exageros, reforçando que a prioridade deve ser a Palavra de Deus, e não o espetáculo.

Guiame 

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